Manoel Florêncio

O que se sabe sobre a variante Ômicron?

Estudos constantes têm sido realizados para obter mais informações sobre a variante Ômicron do Coronavírus. Identificada em novembro, na África do Sul, ela já mostra alto poder de infecção, porém menos letalidade, já que está presente em 29 países, incluindo o Brasil, e nenhuma morte ou caso grave foi confirmada. 

Uma característica já identificada é que os sintomas são leves. A médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, afirmou que os sintomas mais relatados pelos pacientes são:

  • Cansaço;
  • Dores musculares;
  • “Coceira na garganta” ou “garganta arranhando”;
  • Febre baixa (em poucos casos);
  • Tosse seca (em poucos casos).

Mesmo assim, a nova variante preocupa a OMS pelo poder de transmissão e variedade de mutações genéticas. “Essa nova variante traz um número enorme de mutações, algo sem precedentes”, explica o virologista Flávio da Fonseca, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Algumas dessas alterações genéticas nós já conhecíamos, pois elas também apareceram nas variantes anteriores e estão relacionadas com o maior potencial de disseminação do vírus, que fica mais infeccioso e se transmite com mais rapidez”, diz o especialista, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.

Em nota, a Sociedade Brasileira de Virologia destacou a importância da continuidade da vacinação e manutenção dos cuidados já conhecidos por nós na prevenção ao coronavírus. “Reiteramos a manutenção das ações não-farmacológicas de contenção da disseminação do vírus SARSCoV-2, particularmente num momento em que precisamos impedir a circulação da variante Ômicron no Brasil. Essas ações incluem o uso de máscaras em todos os ambientes, o distanciamento entre pessoas, e a minimização de aglomerações”

Fonte: O Globo e Sociedade Brasileira de Virologia

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